Começou com estranheza.. ela não podia gostar de metal. Tinha cara de patty. Mas gostava. E fumava. Era divertida, bonitinha e, com o pedido da palavra e o perdão do sigilo, gostosa. Tinha namorado, é verdade.. mas eu não me importava, ele morava longe. Ela continuava me dando corda mesmo assim. Continuava me enganando, de certo modo..
(..) "Se eu estou te dando linha, é pra depois te abandonar" (..)
Depois de 2 ou 3 meses de provocação, ela voltou pra cidade dela. Burra.
Desistiu de passar numa faculdade federal pra voltar pro pé do inferno.. pra brigar e discutir dia e noite com um namorado ainda mais burro que ela. De recordação, me deixou só uma pulseira. E levou meu moletom.
Ainda posso sentir seu perfume na minha roupa.
O perfume do seu abraço. O perfume da sua presença.
Ainda posso ouvir sua voz nos meus ouvidos.
A voz da sua essência. A voz da sua ausência.
Sua resignação ainda me afeta.. de modo profundo.
Ainda que nada possa ter sido tão superficial.
Todo com ações puras e pensamendo imundo.
Prometi-lhe respeito, e foi assim até o final.
Agora te fostes, te vais. Se voltas não sei mais.
Não sei nem se te verei, se te sentirei novamente.
Mas o que em mim foi, não volta jamais.
Mesmo que eu suplique, por mais que eu tente.
[K2]
Ao menos me serviu de inspiração.
Vai ver era a sua única utilidade mesmo...
Tuesday, 12 February 2008
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